Para brilhar na Sapucaí, e tentar levar o caneco vale qualquer coisa que faça o público cantar junto, vibrar e aplaudir de pé!
E foi o que aconteceu no desfile de ontem...
A Mangueira entrou com um desfile deslumbrante, e uma inovação que fez o público, cantar e se deslumbrar...
A bateria parou por 3 minutos e só o carro de pagode cantou...
E que carro de pagode... Dudu Nobre, Alcione, Xande do Revelação...
Lindo também ficou a evolução do Mestre Sala e da Porta-Bandeira...Passaram no meio da bateria, que fez a "parada show" e ao som somente do pagode, fizeram uma bonita apresentação!
Eu sou suspeita para falar... Já que é a minha escola do coração...
O Samba desse ano fala sobre o Cacique de Ramos...
Cacique de Ramos era um bloco carnavalesco originário do subúrbio de Ramos, zona da Leopoldina, e seu padroeiro São Sebastião. Foi fundado em 1961 por três famílias: Oliveira, Félix do Nascimento e Espírito Santo.
Mais sobre o Cacique aqui.
Salve a tribo dos bambas
Um doce refúgio de inspiração
Salve o Palácio do Samba onde um simples verso se torna canção
Debaixo da tamarineira um índio guerreiro me fez recordar
Um lugar, um berço popular
Seguindo com os pés no chão
Raiz que se tornou religião
Da boêmia dos antigos carnavais
Não esquecerei jamais
Um doce refúgio de inspiração
Salve o Palácio do Samba onde um simples verso se torna canção
Debaixo da tamarineira um índio guerreiro me fez recordar
Um lugar, um berço popular
Seguindo com os pés no chão
Raiz que se tornou religião
Da boêmia dos antigos carnavais
Não esquecerei jamais
Vem no batuque
Que eu quero sambar (me leva)
Já começou a festa
Esqueça a dor da vida
Caciqueando na Avenida
Que eu quero sambar (me leva)
Já começou a festa
Esqueça a dor da vida
Caciqueando na Avenida
Sim, vi o bloco passando
O nobre rezando e o povo a cantar
Sim, é o nó na garganta
Ver o Bafo da Onça a desfilar
Chora, chegou a hora eu não vou ligar
Minha cultura é arte popular
Nasceu em 'Fundo de Quintal'
Sou imortal e eu vou viver
Agonizar não é morrer
Mangueira fez o meu sonho acontecer
O povo não perde o prazer de cantar
O povo liberto que a voz ecoou
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou
O nobre rezando e o povo a cantar
Sim, é o nó na garganta
Ver o Bafo da Onça a desfilar
Chora, chegou a hora eu não vou ligar
Minha cultura é arte popular
Nasceu em 'Fundo de Quintal'
Sou imortal e eu vou viver
Agonizar não é morrer
Mangueira fez o meu sonho acontecer
O povo não perde o prazer de cantar
O povo liberto que a voz ecoou
Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou
Vem festejar
Na palma da mão
Eu sou o samba, a voz do morro
Não dá pra conter tamanha emoção
Cacique e Mangueira num só coração
Na palma da mão
Eu sou o samba, a voz do morro
Não dá pra conter tamanha emoção
Cacique e Mangueira num só coração
Se quiser escutar a "parada show" veja a reportagem da Globo.com aqui.
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