Hoje, Dia das mães, vou homenagear uma pessoa muito especial: minha mãe - Francisca Galvão Ramos.
A história se passa na cidade de Viçosa (MG), nos anos 80, eu deveria ter uns 16 anos. Minha mãe sabia fazer um pão dourado como ninguém!
_Mãe! Faça pão dourado pra mim?
_ Milene! Dá muito trabalho fazer pão dourado! Gasta muito ovo, muito leite e muita açúcar. Seu pai vai brigar! Sabe como ele é!
_ Ah, mãe! Eu queria tanto! Vamos faça! Eu ajudo a Senhora! Corto o pão, passo no leite e no ovo, e a senhora joga na calda de açúcar! Por favor! É tão gostoso!
Depois se papai falar alguma coisa eu digo que fui eu!!!
_ Está bem! mas tem certeza de que tem pão velho suficiente aí?
_ Tem sim mãe!
E fomos nós duas para a cozinha! Peguei a tábua de cortar carne para não fazer sujeira no chão e coloquei os pães em cima. Peguei a faca e comecei a cortar os pães em fatias finas, como se fosse fazer torrada. Depois abri a geladeira e peguei os ovos e coloquei numa tigela, bati eles, como se fosse fazer uma omelete. Peguei o leite coloquei em outra tigela.
Minha mãe já havia colocado agua e açúcar numa panela e colocado no fogo.
Tinha que esperar ferver a calda, para que ela cozinhasse o pão embebido no ovo e no leite.
Empilhei as fatias de pão e comecei o processo lentamente, para dar tempo da calda ferver.
_ Mãe! Posso começar a molhar o pão?
_ Pode! Primeiro no leite e depois no ovo viu?
_ Uai! Não é ao contrário não?
_ Não! E faça direito! E vá me passando as fatias porque a calda está começando a ferver!
Eu passava as fatias de pão no leite, depois no ovo e em seguida entrega elas para me mãe, que jogava na calda, deixava alguns minutos e depois retirava com a espumadeira. Em seguida ela colocava numa travessa e polvilhava canela.
E nesse processo, ficávamos as duas, mãe e filha, conversando e fazendo o doce... a cozinha exalava aquele odor gostoso de doce, com toques de canela! Bom demais!
Quando o doce ficava pronto, ela colocava na geladeira... Pra comermos mais tarde... Como eu me lambuzava de doce!
Hoje, ao me lembrar disso, um pequeno sorriso passou pelos meus lábios! Que época boa que não volta mais... Hoje, minha mãe, está com 81 anos, e não faz mais nada em casa... Somos nós os filhos que fazemos...
E essa é a minha homenagem pra ela... Uma lembrança doce... Muito querida!!!
A história se passa na cidade de Viçosa (MG), nos anos 80, eu deveria ter uns 16 anos. Minha mãe sabia fazer um pão dourado como ninguém!
_Mãe! Faça pão dourado pra mim?
_ Milene! Dá muito trabalho fazer pão dourado! Gasta muito ovo, muito leite e muita açúcar. Seu pai vai brigar! Sabe como ele é!
_ Ah, mãe! Eu queria tanto! Vamos faça! Eu ajudo a Senhora! Corto o pão, passo no leite e no ovo, e a senhora joga na calda de açúcar! Por favor! É tão gostoso!
Depois se papai falar alguma coisa eu digo que fui eu!!!
_ Está bem! mas tem certeza de que tem pão velho suficiente aí?
_ Tem sim mãe!
E fomos nós duas para a cozinha! Peguei a tábua de cortar carne para não fazer sujeira no chão e coloquei os pães em cima. Peguei a faca e comecei a cortar os pães em fatias finas, como se fosse fazer torrada. Depois abri a geladeira e peguei os ovos e coloquei numa tigela, bati eles, como se fosse fazer uma omelete. Peguei o leite coloquei em outra tigela.
Minha mãe já havia colocado agua e açúcar numa panela e colocado no fogo.
Tinha que esperar ferver a calda, para que ela cozinhasse o pão embebido no ovo e no leite.
Empilhei as fatias de pão e comecei o processo lentamente, para dar tempo da calda ferver.
_ Mãe! Posso começar a molhar o pão?
_ Pode! Primeiro no leite e depois no ovo viu?
_ Uai! Não é ao contrário não?
_ Não! E faça direito! E vá me passando as fatias porque a calda está começando a ferver!
Eu passava as fatias de pão no leite, depois no ovo e em seguida entrega elas para me mãe, que jogava na calda, deixava alguns minutos e depois retirava com a espumadeira. Em seguida ela colocava numa travessa e polvilhava canela.
E nesse processo, ficávamos as duas, mãe e filha, conversando e fazendo o doce... a cozinha exalava aquele odor gostoso de doce, com toques de canela! Bom demais!
Quando o doce ficava pronto, ela colocava na geladeira... Pra comermos mais tarde... Como eu me lambuzava de doce!
Hoje, ao me lembrar disso, um pequeno sorriso passou pelos meus lábios! Que época boa que não volta mais... Hoje, minha mãe, está com 81 anos, e não faz mais nada em casa... Somos nós os filhos que fazemos...
E essa é a minha homenagem pra ela... Uma lembrança doce... Muito querida!!!
4 comentários:
Oi Mylla,
Também gosto muito desse seu "pão dourado". Na minha família ele se chama "rabanada".
Feliz Dia das Mães!
Abraços, Fatima
Linda a sua história.É tão bom ter histórias assim para contar!
Abraços,
Ana Paula
belo post ,linda homenagem.Grande abraço.
Milene, que post com cheirinho de canela. Depois vc me dá essa receita de 'rabanada'. Seu pão dourado é um pouquinho diferente mas parece delicioso, deu água na boca. Linda homenagem. Muito obrigada por participar.
Abraço
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