segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

SOU GRATA... #52 SEMANAS DE GRATIDÃO


O post dessa  semana é para falar de muitas pessoas às quais sou grata...
Algumas das que vou falar aqui já se foram há bastante tempo, mas que de uma forma ou de outra, me fizeram muito bem ao coração...
Éramos, eu e ela, muito amigas... todo fim de semana estávamos juntas... festas, bailes (as baladas de hoje), até às tardes que passávamos na janela (a minha casa, dá para a rua...)... sempre juntas...
Sábado (28/01)  fez 15 anos... de saudades...
Eu fecho os olhos e vejo aquela negra de quase dois metros de altura, com um vestido minúsculo, aqueles "saltões" e aqueles "kanikalons"... às vezes escuto o som deles batendo no assoalho daqui de casa... (minha casa é bem antiga de tábua corrida...)
Meu irmão, a apelidou de "zagueirão"...
No mês de  novembro de 2001 tínhamos combinado tudo para o Reveillon...
Mas ela ficou doente antes e foi internada... "Nosso" Reveillon nunca se concretizou... Eu viajei logo em seguida e fiquei sabendo por uma pessoa que ela havia falecido... que a família dela queria que eu fosse ao velório... Não pude, não consegui...
Depois me contaram que ela foi enterrada com lágrimas nos olhos... Deixou dois filhos... Tenho um carinho tão grande por ela, carinho de irmã...
E a minha lista de gratidão é extensa... 


Quando lembro de que aprendi a gostar de "estorinhas" contadas, eu lembro de uma senhora, que morou do lado da minha casa. Era a avó de uma amiguinha de infância. Ela tinha a voz doce, a fala mansa, o dom de encantar!
Eu a via na rua, sempre com aquele caminhar lento e irregular, mas quando fiquei sabendo que ela tinha partido; a dor calou no fundo do meu coração... Eu passei uma semana, triste... escutando com os "ouvidos da alma" as muitas "estorinhas" contadas por ela! Ainda guardo na lembrança a fisionomia dela, D. Noca...



segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

MINHA AMIGA IRMÃ! #52 SEMANAS DE GRATIDÃO!


Esta é minha amiga Heloísa, sabe aquelas amizades que parecem antigas, tipo além de nossas vidas?
É assim que eu me sinto em relação a ela. Como se a conhecesse de muitos e muitos anos atrás... séculos até! Ela é aquele tipo de pessoa estabanada, que tudo lhe cai das mãos, damos muitas risadas juntas... Quando ela me chama para conversar, é como se eu soubesse o que ela vai falar, tamanha a sintonia entre nós duas. Ela é mãe solteira. Seu filho é lindo e tem nome árabe.
Houve uma vez que eu fiquei doente, e ela cuidou de mim. "Senta, que lá vem história"... Isso ocorreu em 2013. Tive outro episódio de Erisipela (que no popular, é chamada de "isipela"). Eu tenho problema de circulação na perna direita. Eu uso aquelas meias de compressão, receitadas pelo médico. Mas nesse ano, não pude usar... Abriram enormes feridas em minha perna. Fiquei internada 10 dias em um hospital e 15 dias no outro. (Nos primeiros 10 dias, quando uma enfermeira descuidada foi me examinar, seu estetoscópio bateu em meu tornozelo, causando uma ferida bem grande que necrosou tecido e que fedia muito!) Razão da minha segunda internação: raspagem do tornozelo, para tirar o tecido necrosado.
Quando voltei para casa, passei quase 2 meses de cama, não ficava em pé pq doía demais. Foi nesse tempo, que essa amiga virou minha "enfermeira". Literalmente. Ela dava banho em mim, na cadeira de banho pq não conseguia ficar em pé! Fazia curativos em mim... Dava banhos de flores e ervas para que as feridas se curassem mais depressa!


(Minha perna estava nesse estado... o pequeno orifício meio amarelo, foi onde eu raspei, para tirar o tecido necrosado!)

Passei o Carnaval e a Semana Santa na cama! As feridas eram cobertas com pomada e gazinha e enfaixadas até próximo ao joelho... Heloísa cuidou de mim com muito carinho... Tenho muita gratidão por ela! Minha amiga-irmã de vidas passadas!


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

IMPOR LIMITES ÀS CRIANÇAS... CERTO OU ERRADO?


Toda criança criada com limites entre o certo e o errado, torna-se um cidadão de bem... Já quando ocorre o contrário, a criança torna-se birrenta, manhosa, pirracenta. E quando cresce torna-se um adulto que se acha melhor que todo mundo; que adora ser servido. Pois que não aprendeu a ser humilde, não aprendeu a servir...
O limite, serve também de ponte entre o certo e o errado. Entre o direito e o dever. Entre a educação, os bons costumes e a deseducação, o palavrão (leia-se "palavras de baixo calão).
Conheço muitos casos de crianças, adolescentes e até mesmo adultos que não tendo limites em casa, cometiam todo tipo de abuso tanto na escola, como entre amigos e colegas, como em suas amizades!
A criança com limites aprende a cuidar de si mesma, a cuidar dos que ama e até mesmo dos amigos...
Ela tem deveres - arrumar o quarto, a casa, guardar seus brinquedos, dobrar suas roupas, lavar suas roupas, estudar... E sobretudo brincar... SER CRIANÇA!
E os direitos também precisam ser respeitados? Sim! Porque não adianta impor limites, impor condições, se os direitos delas não forem respeitados...
Esses limites precisam ser conversados. Uma boa conversa com as crianças e adolescentes pode ser uma boa saída para os pais ou os educadores e/ou responsáveis.
Educação se aprende em casa e se aprimora na Escola. Nunca ao contrário!

sábado, 14 de janeiro de 2017

A DÍVIDA PAGA COM JUROS... E CORREÇÃO... #52 SEMANAS DE GRATIDÃO

(Nessa foto à esquerda, minha tia...)

Hoje quero compartilhar um acontecimento que acredito, tem muito de gratidão, de paciência...
A irmã da minha mãe, é uma senhorinha independente... (sempre foi) e que sempre morou sozinha, desde que a minha avó faleceu em 2002.
De uma hora para outra, meu filho e meu irmão especial foram morar com ela (as despesas aumentaram consideravelmente). Ela nunca almoçou em casa, e sim em restaurante.
Ano passado no segundo semestre, ela sofreu um acidente e quebrou um osso da bacia... (foi uma fratura pequena, mas o médico recomendou 3 meses de repouso absoluto!)
Agora imaginem essa Senhorinha muito ativa, ficar presa em uma cama, e sem poder se mexer?
O resumo da ópera: ... fiquei 2 meses cuidando dela... Ia duas vezes ao dia em sua casa - manhã e noite - como pagamento? Meu dever de sobrinha... Ela é a única irmã de minha mãe... Depois de um mês de repouso, ela voltou a andar dentro de casa, fazer algumas coisas sozinha. Passou da cama para a cadeira de rodas, depois para o andador... (não fez os três meses de repouso,; fez 2...)
Hoje já voltou a ativa... Busca a marmita dela e do irmão, vai a missa, sai com as amigas...
Meu filho e meu irmão continuam com ela... Meu filho cuida dela... 
Eu, sempre que posso, vou lá visitar ela...
Ela queria me pagar para cuidar dela... não aceitei claro... ela me salvou muitas vezes, com dinheiro emprestado... e não me sentiria bem se ela me pagasse...
Deus pagou por ela... Com juros e correção...





domingo, 8 de janeiro de 2017

MEU PRESENTE DE ANO NOVO... BLOGAGEM COLETIVA #52 SEMANAS DE GRATIDÃO

A história que quero compartilhar com vocês é verídica...
Perdi uma amizade por um comentário ridículo no Facebook.
Ele me excluiu do seu círculo de amigos por um erro que foi só meu. E eu o considero como um irmão, um irmão do coração. (Coincidências da vida... minha mãe me teve com 42 anos de idade/a mãe dele o teve também com 42 anos; eu sou exatamente 10 anos mais velha que ele!)
Foi um erro, um vacilo... Reconheço isso, mas sei que o magoei... tanto que ele não falava mais comigo...
(E como essa amizade me fez falta!)
Mas, esse ano - ele faz aniversário dia 01 de janeiro - como de costume deixei uma mensagem de aniversário (nunca me esqueci; mesmo sabendo que não teria uma resposta, postava assim mesmo... (foi muito feio o que eu fiz!)
Então deixei a mensagem como de costume, no chat do Facebook e depois o fechei... De repente, subiu o bate-papo dele... Meu coração acelerou. Sim! Acelerou! Meus olhos se encheram de lágrimas quando li o agradecimento dele: "Obrigado... irmã"! Era assim que sempre nos tratávamos antes do meu vacilo... ou simplesmente "maninha" e "maninho"...
E o meu ano, que havia começado de modo trágico-cômico, ganhou status de *MARAVILHOSO*!
NÓS CONVERSAMOS (eu com o coração na boca!) Mais uma vez me desculpei e depois falamos de amenidades... ele perguntou se eu estava bem... preocupações de irmãos!
Logo em seguida, eu adicionei de novo... e dessa vez, ele me aceitou...
UM PASSO DE CADA VEZ... UM DIA DEPOIS DO OUTRO...
Não será como antes, porque a confiança foi quebrada... Mas quem sabe se passarmos uma borracha em minha trapalhada, possamos voltar aos velhos tempos?
Sou grata a ele por esse perdão... Sou grata até pela mágoa, pois aprendi com a minha dor...
 Então amigos? É essa a história de gratidão que eu tenho para partilhar essa semana!
Espero que mais pessoas possam ler esse depoimento e começarem o ano melhor...

Minhas últimas palavras: Irmão, obrigado pelo seu perdão e saiba que nunca deixei de amar você... Aquele amor despretencioso  de irmã... Deus nos abençoe!

by Mylla Galvão




































































































































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