Gostaria de compartilhar com os amigos da blogosfera e também do facebook, Google +, etc.; a bela explicação sobre o Evangelho de São Marcos 4, 26-34:
Comentário do dia: São
Pedro Crisólogo (c. 406-450)
Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 98; CCL 24A, 602
Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 98; CCL 24A, 602
«Estende
tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra»
Como diz
Cristo, o Reino de Deus é como um grão de mostarda. […] Cristo é o Reino: como
um grão de mostarda, foi deitado à terra num jardim, o corpo da Virgem. Cresceu
e tornou-Se a árvore da cruz que cobre toda a terra. […] Cristo é o Reino, pois
nele reside toda a glória do seu reino. E Cristo é o homem, pois o homem na sua
totalidade é renovado nele. Cristo é o grão de mostarda, o instrumento de que
Deus Se serve para fazer descer toda a sua grandeza em toda a pequenez do
homem. Ele próprio Se tornou todas as coisas, para renovar todos os homens
nele. Enquanto homem, Cristo recebeu o grão de mostarda que é o Reino de Deus
[…]; enquanto Deus, possuía-o desde sempre. Ele deitou a semente à terra no seu
jardim. […]
O jardim é esta terra cultivada que se estendeu por todo o mundo, lavrada pela charrua da Boa Nova, encerrada pelos limites da sabedoria; os Apóstolos penaram para arrancar todas as ervas daninhas. Dá gosto contemplar as jovens plantas que são os crentes, os lírios que são as virgens e as rosas que são os mártires: flores que dão constantemente o seu perfume.
Cristo semeou, pois, o grão de mostarda no seu jardim. A semente criou raízes quando Ele prometeu o seu Reino aos patriarcas, germinou com os profetas, cresceu com os Apóstolos e tornou-se a árvore imensa que estende os seus longos ramos sobre a Igreja, e lhe prodiga os seus dons. […] Toma as asas de prata da pomba de que fala o Profeta (Sl 67,14). […] Levanta voo para usufruir de um repouso sem fim, fora do alcance dos laços (Sl 90,3), por entre folhagens magníficas. Sê suficientemente forte para assim levantares voo, e vai habitar em segurança nesta vasta morada.
O jardim é esta terra cultivada que se estendeu por todo o mundo, lavrada pela charrua da Boa Nova, encerrada pelos limites da sabedoria; os Apóstolos penaram para arrancar todas as ervas daninhas. Dá gosto contemplar as jovens plantas que são os crentes, os lírios que são as virgens e as rosas que são os mártires: flores que dão constantemente o seu perfume.
Cristo semeou, pois, o grão de mostarda no seu jardim. A semente criou raízes quando Ele prometeu o seu Reino aos patriarcas, germinou com os profetas, cresceu com os Apóstolos e tornou-se a árvore imensa que estende os seus longos ramos sobre a Igreja, e lhe prodiga os seus dons. […] Toma as asas de prata da pomba de que fala o Profeta (Sl 67,14). […] Levanta voo para usufruir de um repouso sem fim, fora do alcance dos laços (Sl 90,3), por entre folhagens magníficas. Sê suficientemente forte para assim levantares voo, e vai habitar em segurança nesta vasta morada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário