terça-feira, 8 de setembro de 2009

OS TRÊS CRIVOS


Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos:
_ Escuta! na condição de teu amigo, tenho uma coisa muito grave para dizer-te, em particular...
_ Espera! Ajuntou o grande sábio prudente - já passaste o que vai me dizer pelos três crivos?
_ Três crivos? - perguntou o visitante, espantado.
_ Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se a tua confidência passou por ele. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza quanto aquilo que pretendes comunicar?
_ Bem... ponderou o interlocutor - assegurar mesmo, não posso... Mas ouvi dizer e... então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
_ Isso não... Pelo contrário...
_ Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.
_ Útil? - aduziu o visitante ainda agitado - Útil não é...
_ Bem - rematou o filósofo num sorriso - se o que tens s confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, que nada valem casos sem edificação para nós!...

Mensagem extraída do Livro "Mensagens de Saúde Espiritual" de Wilson Garcia e diversos autores, Editora EME.

Um comentário:

Carla Martins disse...

Legal a mensagem! Bom meinho de semana!

beijos!

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