Alice no País das Maravilhas revela detalhes sobre a Inglaterra do séc. XIX.
Quando publicou seu romance Allice's Adventure in Wonderland, em 1865, o reverendo e escritor Charles Lutwidge optou por usar o pseudônimo de Lewis Carroll. Deve ter se arrependido do anonimato, porque, rapidamente, o livro tornou-se um estrondoso sucesso. foi lido pela rainha Vitória (1819-1901) e inspirou o jovem escritor Oscar Wilde (1854-1900). Tudo começou em um inocente passeio pelo rio Tâmisa, em Londres, como o reverendo Robinson Duckworth e três crianças - uma delas Alice Lidell, de 10 anos. Mas sua obra não se resumia em um conto infantil. No livro, o autor revelou hábitos e conceitos de sua época. Seu trabalho era baseado em fatos reais que muitos de seus personagens foram inspirados em pessoas que Carroll conheceu enquanto lecionou matemática n Universidade de Oxford.
A Obra logo chegou ao cinema. Foi lançada pela primeira vez como curta-metragem em 1903 e teve inúmeras versões, como a animação lançada pelos estúdios Disney em 1951.
O Filme de Tim Burton que estreia por aqui em Abril, mostra Alice dez anos depois, retornando a Wonderland.
O próprio autor do livro fez algo parecido em Através do Espelho e O que Alice Encontrou por Lá, de 1871 ( ele morreu em 1898). Quem ler o livro ou for ao cinema vai comprovar: seu legado permanece.
O lado rela do país surreal - A obra é cheia de referências ao mundo de Lewis Carroll:
@ Violência: "Cortem-lhe a cabeça", diz a Rainha de Copas. O trecho revela que os leitores vitorianos não se chocavam com as cenas de violência, mesmo se descritas para crianças.
@ Críticas aos colegas: O reinado da rainha Vitória viu surgir uma nova geração de poetas, como Lewis Carroll e Edward Lear (1812-1888), que trouxeram humor e absurdo ao tradicional formato de poema clássico. Em Alice, Carroll ridicularizava diversos autores famosos na época, como Robert Southey (1774-1843) e Mary Howitt (1799-1888).
@ Amadurecimento: As transformações corporais sofridas por Alice são uma metáfora para o crescimento de meninas com a chegada da puberdade, oportunidade para as inúmeras interpretações psicanalíticas. Carrol, aliás, nunca escapou de analogias ( à pedofilia, por exemplo) e críticas a seu carinho por meninas de 8 a 12 anos, entre elas a Alice original.
@ Existencialismo: "Lagarta para Alice: 'Quem é você?. Alice responde: 'Eu...nem eu mesma sei, Sir... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por muitas mudanças desde então'". Para muitos críticos, tais indagações antecipam a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre (1905-1980).
@ Matemática Aplicada: Autor de estudos de lógica, Carroll era fascinado por charadas. No capítulo 9, o grifo (animal mitológico com cabeça de águia e corpo de leão) diz quantas horas por dia estudava: "Dez horas no primeiro dia, nove no seguinte, e assim por diante". Alice responde: "Nesse caso, no décimo-primeiro dia era feriado?" Ela está certa.
Fonte: Revista Aventuras na História - Ed. Abril -Abril de 2010
A Obra logo chegou ao cinema. Foi lançada pela primeira vez como curta-metragem em 1903 e teve inúmeras versões, como a animação lançada pelos estúdios Disney em 1951.
O Filme de Tim Burton que estreia por aqui em Abril, mostra Alice dez anos depois, retornando a Wonderland.
O próprio autor do livro fez algo parecido em Através do Espelho e O que Alice Encontrou por Lá, de 1871 ( ele morreu em 1898). Quem ler o livro ou for ao cinema vai comprovar: seu legado permanece.
O lado rela do país surreal - A obra é cheia de referências ao mundo de Lewis Carroll:
@ Violência: "Cortem-lhe a cabeça", diz a Rainha de Copas. O trecho revela que os leitores vitorianos não se chocavam com as cenas de violência, mesmo se descritas para crianças.
@ Críticas aos colegas: O reinado da rainha Vitória viu surgir uma nova geração de poetas, como Lewis Carroll e Edward Lear (1812-1888), que trouxeram humor e absurdo ao tradicional formato de poema clássico. Em Alice, Carroll ridicularizava diversos autores famosos na época, como Robert Southey (1774-1843) e Mary Howitt (1799-1888).
@ Amadurecimento: As transformações corporais sofridas por Alice são uma metáfora para o crescimento de meninas com a chegada da puberdade, oportunidade para as inúmeras interpretações psicanalíticas. Carrol, aliás, nunca escapou de analogias ( à pedofilia, por exemplo) e críticas a seu carinho por meninas de 8 a 12 anos, entre elas a Alice original.
@ Existencialismo: "Lagarta para Alice: 'Quem é você?. Alice responde: 'Eu...nem eu mesma sei, Sir... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por muitas mudanças desde então'". Para muitos críticos, tais indagações antecipam a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre (1905-1980).
@ Matemática Aplicada: Autor de estudos de lógica, Carroll era fascinado por charadas. No capítulo 9, o grifo (animal mitológico com cabeça de águia e corpo de leão) diz quantas horas por dia estudava: "Dez horas no primeiro dia, nove no seguinte, e assim por diante". Alice responde: "Nesse caso, no décimo-primeiro dia era feriado?" Ela está certa.
Fonte: Revista Aventuras na História - Ed. Abril -Abril de 2010
3 comentários:
Viver...
De bem com a vida
Amando as pessoas
De todas as formas
É um detalhe que faz
toda a diferença!
Tenha uma semana maravilhosa!!!
beijooo.
BOM DIA!!!
ALÉM DO FERIADO GOSTO VENHO LHE DESEJAR UMA LINDA E BELA PÁSCOA.
IZ PÁSCOA. QUE DEUZ ABENÇOE A SUA VIDA E TODA A SUA FAMILIA.
AGRADEÇO E RETRIBUO O SEU CARINHO NO BLOG. TODOS OS MEUS BLOGS AGRADECEM O SEU CARINHO.
DEIXO UM GRANDE ABRAÇO E ATÉ MAIS.
CARINHOSAMENTE,
SANDRA
TEM UM SELINHO NA CURIOSA DE PÁSCOA PARA VC.
PASSE LÁ.
Opa, atrasei um pouco por problemas técnicos ( meu note prifou) mas cá estamos para checar os links. Ainda hoje sai o vencedor. Muito obrigada pela participação, o post ficou show!
bjs
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